terça-feira, 17 de maio de 2016

Desabafo materno

Todos os dias da minha maternagem presenciei algum tipo de violência contra mães...
A mãe é quem é a culpada pela falta de educação de uma criança: dia desses vi o pai dizer que se a menina era de tal jeito a culpa era da mãe.
Todos os dias vejo mães sendo julgadas quando amamentam, quando não amamentam, quando optaram por ficar em casa pra cuidar dos filhos quando optaram por trabalhar fora...
Todos os dias vejo cocomentários sobre como o homem que trabalha fora (40 horas por semana) deve estar cansado e precisa dormir.... Mas considerar que uma mãe trabalha fica de plantão 168 horas por semana ninguém considera...
Presenciei uma pessoa questionar se o pai não precisava de ajuda para cuidar da criança enquanto fazia uma outra atividade... Sendo que mães são conhecidas por seus braços de polvo: fazem o jantar da família, marmita do marido, limpam a casa, digitam os trabalhos, pagam contas, usam o banheiro etc etc etc enquanto ficam com a cria à tiracolo... É o fim da picada ouvir de outras mulheres que mãe faz, pai não é é assim e pronto!
Não, não deve ser assim! Todos são responsáveis pelo desenvolvimento, educação e cuidados dos próprios filhos MÃES E PAIS! E parem de ser limitados!!!

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Pressupostos da paz

Em uma briga, normalmente usamos a estratégia de justificar o que nos levou a ter um comportamento x ou y que levou a tal discussão.

Essa justificativa é justamente o que causa o maior desconforto, pois ambos os lados têm suas razões e se a briga está acontecendo é justamente porque cada pessoa está defendendo o seu ponto de vista.

A minha reflexão de hoje sobre esse assunto se baseia em dois pressupostos da PNL o primeiro é "todo comportamento tem uma intenção positiva" e o segundo é "as pessoas sempre fazem a melhor escolha disponível para elas".

Em relação a um confronto, quando pensamos que "todo comportamento tem uma intenção positiva" acabamos com metade da confusão, afinal mesmo que NA NOSSA OPINIÃO a ação do outro tenha sido inadequada, muito provavelmente, por alguma intenção que ele considerou positiva ele agiu de tal maneira.

Em uma briga, quando paramos e lembramos do pressuposto "as pessoas fazem a melhor escolha disponível para elas" desconstruímos qualquer debate, pois você não escolhe a melhor opção para você também? Então porque com o outro deveria ser diferente?

E pra finalizar faço questão de colocar o pressuposto "mapa não é território" no final dessa reflexão, pois cada um tem seu mapa de mundo, portanto o que é correto pra mim pode não ser para o outro e viva o reconhecimento de que cada um tem direito a pensar e escolher as coisas de acordo com seu mapa... É interessante explorar e colocar-se em outros mapas de mundo para viver novas experiências? Sim! Mas vamos respeitar o tempo e momento de cada um né?

Bom carnaval!

Beijos

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

PROJETO VIDA: Novas histórias, nova fase...

Tenho esse blog já faz algum tempo... Ele começou com um intuito, depois mudou pra outro, e depois pra outro e hoje quando decidi voltar aqui e escrever sobre um novo assunto, percebi que ele é mais um diário para momentos e decisões importantes do que um espaço para um único projeto. Ou seja, ele é um espaço do meu PROJETO VIDA!

Hoje vivo um momento completamente novo e nesse momento as mais loucas reflexões surgem na nossa cabeça e eu não poderia deixar esses pensamentos passarem sem registrar aqui para me lembrar daqui alguns anos e quem sabe até poder compartilhar com outras pessoas que estão passando por essas mesmas situações. Esse momento é o momento MÃE!


Que loucura, quando iniciei esse blog acho até que estava vivendo o momento "não vou ter filhos" - fase breve da minha história, porque sempre quis ter filhos - e hoje, estou aqui, sendo mãe do serzinho que eu mais amo em todo o universo.


O João é o tipo de bebê tranquilo, fofo, risonho, regrado, lindo e espuleta que dá vontade de ficar apertando o dia inteiro. Ele é cheio de personalidade, curioso, esperto e grande (bem maior que eu esperava)... É um sonho!


Eu sou uma mãe em fase de aprendizado, me formando nessa nova jornada e tem dias que acordo com toda a paciência do mundo e em outros preciso respirar fundo e encarar a fase desafiante (que exige tanto de nós mulheres e homens pais de primeira, segunda, terceira viagem)...


O Vagner é um pai mais prático, bota a mão na massa mesmo, super companheiro, amigo e entende perfeitamente que o papel de pai é ser pai e não ajudante de mãe, então ele assume o barco mesmo! Ele tem o mesmo peso nas tomadas de decisão do que queremos para o João...


A minha mãe é o nosso presente! Depois da morte do meu pai (enquanto eu estava de pouco mais de 2 meses de gravidez) decidimos que ela moraria conosco, mudamos para uma casa maior e hoje vivemos muito bem todos juntos! A sorte maior é minha que tenho uma ajuda dessas sempre comigo. Mas não tenho dúvidas que outro grande sortudo é o João que tem uma vovó incrível todos os dias ao lado dele. Ela é a nossa consultora master. Eu tento não correr pra ela todas as vezes (até porque quero e preciso aprender a ser mãe por mim mesma), mas quando o sapato aperta de verdade eu grito: Mãaaaaae e ela vem correndo pra nos socorrer! Mãe é sempre mãe e quando se torna avó então...


Outro elemento chave dessa nova fase é a Nina, minha filhinha peluda, que viveu mais de 5 anos como filha única, sendo mimada e paparicada. Ela tem os momentos de ciúmes dela, mas demonstra também muito amor pelo João e cuida dele quando saímos de perto ou quando alguém de fora da casa pega ele no colo.


Enfim, a vida tá nova, as aventuras são novas e eu vou passar por aqui talvez com um pouco mais de frequência para compartilhar e registrar esses momentos únicos que andam me aquecendo tanto o coração!

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Isso não é sua responsabilidade. Nunca reprima a proatividade!

Bom dia. Hoje resolvi passar por aqui, depois de tanto tempo, especialmente para compartilhar minha leitura, impressões e reflexões acerca de uma atitude bastante comum nas organizações: a repressão da responsabilidade de todos os colaboradores!

Quando todo o grupo se apropria de acertos e desacertos fica muito mais fácil corrigir os erros e, principalmente, evitá-los!



Estou no meio da leitura de um livro fantástico chamado "O poder do hábito" e nele tem o relato de um acidente que ocorreu no Metrô de Londres em 1987, quando por conta de um incêndio várias pessoas perderam a vida. No contexto do incidente houveram várias dicas que poderiam ter agilizado e muito o trabalho dos bombeiros na contenção das chamas, mas como todos ali estavam habituados a ouvir a famosa frase: "isso não é da sua alçada", acabaram esperando tempo demais para reportar o problema aos responsáveis e capazes de solucionar o mesmo antes que acabasse tão mal. Só para, rapidamente, explicar o contexto, o primeiro funcionário a ver um lenço de papel em chamas em uma das plataformas (primeiro sinal de incêndio) foi avisado por um passageiro mais de meia hora antes de uma grande bola de fogo invadir a estação e mandar seu calor de quase 150 graus escadas acima, atingindo a bilheteria, onde havia mais de 50 pessoas. Segundo relatos nas investigações feitas após o trágico desfecho ele só não avisou antes, pois tinha ordens expressas de evitar pânico entre os passageiros, por isso ele foi lá apagou o fogo no papel e imaginou que tinha solucionado o problema sem precisar criar nenhum alarde. Outro problema que agravou ainda mais a situação eram as várias camadas de tinta acumuladas no teto e paredes que deixaram o ambiente ainda mais inflamável, mas quando o diretor de operações informou o perigo representado pela tinta o chefe do departamento de manutenções agradeceu a recomendação, mas respondeu que aquilo não era da sua alçada, retirando sua recomendação... Enfim, foram vários os erros desse tipo apurados nas investigações posteriores ao acidente que acabaram resultando na morte e ferimentos de muitas pessoas que passavam pela estação no momento.

Aí eu me pego pensando em quantas vezes eu mesma não ouvi essa frase? Quantos líderes não acabam querendo deixar seus funcionários menos sobrecarregados e acabam por cometer esse erro de comunicação? Quando um funcionário ouve muitas vezes que aquela não é sua responsabilidade ele acaba simplesmente deixando para lá e é justamente aí que mora o perigo. Infelizmente o que as pessoas querem é livrar-se de problemas imediatos, mas acabam esquecendo de pensar a longo prazo e com essa atitude acabam colocando em risco todo o grupo. A união começa justamente quando o problema do outro se torna meu também.

Não estou dizendo que é preciso assumir responsabilidades dos outros toda hora, mas é preciso gerar pertencimento e reconhecimento àqueles que o fazem e jamais reprimir essas atitudes. Se a proatividade é um item tão importante nas organizações o reconhecimento e o apoio é um item essencial para mantê-la ativa. E a melhor maneira de conseguir proatividade é oferecendo informações, treinamento, desenvolvimento e estímulos através do reconhecimento daqueles que fazem seu trabalho bem feito.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Viajando Mundo Afora: Uruguai - DIA 1 Montevideo - Primeiras impressões

Como prometido aqui está o primeiro post da série Viajando Mundo Afora, onde relatarei minhas experiências de viagens e o que estou aprendendo com cada uma delas.
 
Vou começar pelo Uruguai, mais exatamente Montevideo, onde estou agora e passarei pelos próximos 4 dias.
 
Cheguei aqui há algumas horas, não tive a chance de ter muitas experiências ainda, mas quero relatar o que vivi até então para aproveitar as informações que estão fresquinhas.
 
Bom, vamos lá: hoje é dia 23 de julho de 2013, saímos de São Paulo às 10h25min. do Aeroporto de Guarulhos com destino ao Aeroporto Carrasco em Montevideo. Compramos a passagem de ida e volta e a hospedagem há menos de 1 mês pela internet na agência online Submarino Viagens (depois vou relatar minhas impressões e experiência sobre a empresa), sem traslados e passeios (que não incluímos nos nossos pacotes desde a última viagem para Santiago, Chile - vou falar sobre em um outro post também).
 
Viajamos com a Gol, que saiu exatamente no horário e chegou no destino com quase 30 minutos de antecedência, graças a Deus com um voo tranquilo.
 
Na nossa última viagem ao Chile, como também não compramos o traslado, resolvemos pegar um táxi na chegada ao hotel. Porém aqui no Uruguai resolvemos nos "aventurar" um pouquinho mais - trouxemos somente uma mala (com as roupas dos dois), uma mochila com o notebook e algumas tralhas que não couberam na mala e a minha bolsa, sendo essas duas últimas a bagagem de mão - pouca bagagem, com um pouco mais de coragem, resolvemos pegar o autobus, o transporte público local para chegar ao hotel (do outro lado da cidade).
 
Antes de ler essa sugestão de pegar o transporte público em um blog com informações turísticas aqui do Uruguai tínhamos pensado em pegar um taxi como havíamos feito lá no Chile, mas depois de uma rápida pesquisa lemos que havia a possibilidade de pegar o táxi, a van ou o transporte público na frente da porta principal de acesso ao aeroporto, não precisamos nem sair do estacionamento e aí resolvemos nos arriscar. Porém sem falar nem entender muito o espanhol aqui (afinal, o Holla que tal? que tanto escutamos nas aulas básicas de espanhol ficam irreconhecíveis na boca de quem fala o idioma como língua principal) quando saímos do aeroporto - meio tontos de sono, de verificação de documentos, bagagem etc - ficamos normalmente desorientados e depois de alguns minutos andando como baratas tontas no estacionamento e criando coragem para buscar informações sobre como comprar a passagem de ônibus, resolvemos voltar para dentro do aeroporto para acessar a net sem fio do aeroporto e pesquisar, coisa de gente caipira como eu que tem vergonha de perguntar... Mas assim que atravessamos alguns metros em frente à porta de acesso ao saguão do aeroporto dei de cara com um posto de informações turísticas e não pensei duas vezes, entrei fucei alguns folhetos e perguntei com uma mistura de português, espanhol, inglês kkkk como fazia para pegar o autobus, para minha surpresa a moça me explicou da forma mais detalhada possível como chegaria ao meu hotel, anotou o valor da passagem, me disse que deveria pagar direto para o motorista e quais linhas vinham para a região central da cidade (onde está o nosso hotel), fez rabiscos e desenhos em um mapa da cidade que ela me deu e foi super receptiva. Adorei!
 
Continuamos no aeroporto por alguns minutos, tomamos um café, nos localizamos no mapa, saímos do Aeroporto o ônibus estava vindo enquanto ainda atravessávamos a via de acesso para táxis, o ônibus parou, estava vazio (umas 6 pessoas no máximo ocupavam o transporte), realmente o motorista é quem recebe os $37 pesos por pessoa, nos entrega um tíquete e segue viagem. Apesar de vazio o estado do ônibus é bastante judiado, mas serviu muito bem de transporte (que afinal é seu principal propósito), foi tranquilo, aliás o trânsito é tranquilo e para chegar ao nosso hotel levamos 40 minutos mais ou menos. Confesso que a vista da cidade é um pouco feia no começo, começamos no meio do nada ao sair do aeroporto, o cheiro é ruim, as casas são feias e a cidade parece ter os comércios abandonados no meio do dia, era em torno de 15h e vários comércios estavam fechados, mas depois de alguns minutos no ônibus o movimento nas ruas começa a ficar mais acelerado, o cheiro estranho vai diminuindo e os comércios vão-se intensificando.
 
Bem, a primeira impressão da cidade é de um lugar com cara de Brasil, tive essa impressão, parece bastante com algumas regiões da periferia e do centro de São Paulo. Aqui no centro, onde estamos localizados é bastante movimentado, as ruas são razoavelmente limpas, mas a conservação dos prédios e casas não é das melhores. Porém, a região possui sua beleza e seu charme, com os prédios antigos.

Viajando mundo afora... Experiência própria: a ideia.

Boa noite pessoal!
 
Fazia muito tempo que não passava por aqui não é?
 
Mas não me esqueci do blog e nem do quanto eu gosto de escrever, porém a correria nos faz ficar afastados por um tempinho, mas sempre que tenho uma folguinha eu volto, podem reparar que isso acontece de 6 em 6 meses quando estou de férias e começo a ter um tempo para relaxar e fazer uma das coisas que mais gosto que é escrever.
 
Bem, hoje quero contar uma ideia que tive. Estou fazendo uma viagem por Montevideo, de hoje, 23/07/2013 até o próximo sábado 27/07/2013, desde 2011 eu e meu marido combinamos que iríamos fazer ao menos uma viagem ao ano e de lá para cá fizemos 3 viagens memoráveis e estamos, agora em 2013, pegando o gosto por viajar, tanto que só nessas férias fizemos 2 viagens  (uma delas pequena e simples para a Praia Grande só para curtir um tempinho de descanso com a família, mas não deixa de ser uma novidade para nós que prezamos muito ficar em casa). E essas viagens sempre nos deixam com gostinho de quero mais e aí saímos planejando as próximas férias e passeios.
 
De um mês para cá eu venho pensando em criar um blog de viagens, só para relatar minhas experiências nos diferentes lugares que passei, quero passar ou estou passando (como agora), pois percebo que muitas informações se concentradas em um único lugar podem ajudar demais na viagem de outras pessoas para o destino que eu tive a oportunidade de conhecer.
 
Bom a ideia inicial foi a de criar um novo blog, mas aí me lembrei desse aqui que tinha um espaço dedicado para falar sobre viagens na coluna Viajando Mundo Afora e resolvi postar aqui as novidades e conhecimentos que ganhei nesses últimos 3 anos nas minhas viagens.
 
O que eu posso dizer é que essa ideia partiu também devido às "dificuldades", "micos", dúvidas e experiências que passamos e que muitas delas nos preparamos lendo em blogs de outros viajantes antes de chegar nos nossos destinos e outras simplesmente não sabíamos e sentimos na pele a emoção (rs). Enfim, quero relatar aqui coisas que podem ajudar outras pessoas a curtir suas férias e aproveitar ainda mais estando preparados para todos os tipos de situações desde como usar um ar condicionado do hotel, até como se locomover pelas cidades.
 
Beijos e se esse post ficou confuso acho que nas histórias a seguir vai ficar mais fácil de entender!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A transformação social e a confusão nos papéis familiares

Já fazem alguns anos que me questiono sobre alguns valores que observo que a sociedade contemporânea não acrescenta mais no seu cotidiano.

Valores simples, como um simples bom dia para o senhor que está varrendo a calçada em frente de casa. E valores complexos, também, os quais me deparei em momentos diversos (e pasmem: não só nas escolas, mas em empresas também) como onde é adequado fazer suas necessidades - não no ralo e nem no lixo - EXATAMENTE situações reais em mundos que parecem tão distantes, mas que apresentam características muito parecidas e o mais preocupante apresentam um crescimento e aprimoramento constante da falta desses valores básicos através de atitudes que nos chocam.

Eu já observei, li, participei de debates, assisti diversos especialistas e hoje posso dizer que cheguei a conclusão que isso se deve a transformação social que começamos a viver a partir do momento da "emancipação" da mulher, onde ela se torna parte efetiva da sociedade.

O papel da mulher passou a ser o papel de agente efetivo de tudo, de independência financeira, capacidade de gerir a casa, marido, filhos... E de gênero considerado frágil ela se torna aquela que prova que de frágil não tem absolutamente nada. Mas quando decide ser mãe ela não quer abandonar esse poder conquistado e, normalmente, com muito esforço, afinal as estatísticas comprovam que apesar de sermos maioria como líderes no mercado de trabalho ainda ganhamos 30% menos que os homens, ela sofre por abrir mão de si e das vantagens de ser solteira e sem filhos, talvez por isso as pessoas estejam esperando mais tempo pra se casar e ter filhos.

É aí que entramos na questão principal, quando a mulher se casa, tem filhos e trabalha ela tende (em negrito porque não é o que acontece com todas) a deixar de lado coisas básicas que fazem a diferença na educação e criação dos filhos, coisas simples, que quando essa criança chegar na adolescência precisará aprender em situações constrangedoras, o que a vida vai lhe impor (sem o mesmo carinho que a mãe ensinaria se não tivesse se omitido algumas vezes). Ou pior, essa criança vai agir de uma maneira inadequada, às vezes até sendo rude ou violenta com o próximo.

Entramos em uma outra problemática que pretendo discorrer em um outro momento, pois é muito complexa e, portanto, precisa de um post especial para ser tratada com maiores detalhes que é a questão da transferência dessa responsabilidade da educação básica do ser humano como indivíduo, que deve ser passada através dos valores pelos seus pais, para a escola que precisa escolher entre trabalhar tais questões ou fazer o seu papel que é educar para a vida em sociedade, o que fica muito mais complexo quando não aprendemos a viver como indivíduos.

Enfim, a grande questão que eu quero considerar aqui é que a vida é feita de escolhas e que essas escolhas sempre representam abrir mão (mesmo que seja por um tempo) de algumas coisas. Levo em consideração e respeito muito as mães que deixam seus filhos para poder trabalhar e sustentar a casa, afinal não existe escolha, mas optar por TER um filho ao invés de optar por SER uma mãe é complicado e com certeza vai gerar consequências não muito legais no futuro.

Eu acho que a mulher pode e deve continuar trabalhando, se ela conseguir conciliar as duas coisas, ótimo! Mas deve ter como prioridade a criação e educação básica do seu filho! Isso é possível quando se investe tempos com qualidade ao lado da criança, ter TODOS OS DIAS, o seu momento especial com cada filho, ouvir e perguntar sobre o dia dele e também contar a ele sobre o seu dia, brincar, contar histórias, colocar para dormir toda noite, ou pelo menos passar para dar um beijo, quando estiverem na fase da "aborrecência", eles dizem que não gostam, mas não é verdade, afinal quando pergunto em sala se já agradeceram e falaram pros pais o quanto eles são especiais em suas vidas e no quanto os amam, em 99,9% dos casos eles me respondem que se fizerem isso a resposta é curta e grossa: - Não tenho dinheiro! E quase nunca recebem esse afeto de volta.

Ou seja, assim como muitas mulheres optam por TEREM filhos ao invés de SEREM mães, não é de se estranhar que muitos filhos  acabem aprendendo a TEREM pais ao invés de SEREM FILHOS.

Só pra fechar meu comentário sobre o tema, estava observando uma mãe com seus meninos acho que um de uns 14 anos e outro de uns 9 anos em um café no shopping. O menor a cada frase soltava um quero isso, quero aquilo... O maior falou que ia pegar também um chiclete. A mãe, coitada, parecia não ter muito dinheiro pra comprar tudo o que o menor queria, mas o que me deixou com pena foi a forma com que ela expressou a culpa por não poder DAR aos filhos os itens pedidos, sem perceber que só o que eles realmente queriam era a ATENÇÃO. Tanto que no momento que ela decidiu apertar as bochechas e dar um beijo no menor os pedidos cessaram!

Não sou mãe, mas todos os dias escuto pais me perguntando o que devem fazer com seus filhos, abaixo alguns vídeos muito interessantes que tratam do tema de uma forma ENRIQUECEDORA!

1- A criança em seu mundo. Mário Sérgio Cortela

2 Infância - trata das diferentes fases até a adolescência é muito bom! Acho que está dividido em 7 partes...
 
 


E o que me inspirou a escrever, mesmo eu tendo misturado os assuntos no fim das contas:

 
Beijos queridos!
 
Espero que tenha ficado claro: NADA CONTRA AS MÃES TRABALHAREM, MINHA OJEÇÃO É ELAS TRABALHARES CHEGAR EM CASA CANSADA E DEIXAR  ATENÇÃO AO FILHO PRA DEPOIS...